Afastada da seleção desde que foi cortada pela segunda vez, há exatos três meses, Juliana pode voltar a vestir o top brasileiro e se juntar ao grupo treinado pelo técnico Marcos Miranda e breve. O novo "perdão" da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) pode vir já na próxima convocação, que ainda não tem data para acontecer.
Parceira de Maria Elisa no circuito nacional, a medalhista olímpica depende apenas de si para voltar a fazer parte da seleção. Isso é o que garante Tadeu Saad, superintendente de vôlei de praia da CBV.
- As portas da seleção não estão fechadas nem para a Juliana e nem para ninguém. Seu retorno vai depender apenas da própria atleta. O caso dela é diferente, pois ela já foi convocada e cortada duas vezes. Mas ela pode, sim, voltar, depende apenas dela – disse ele.
Segundo Tadeu, um pedido de desculpas não será necessário para que a atleta volte a figurar no grupo da seleção. Ele diz que ela apenas precisará se adaptar ao novo modelo implementado.
- Ela não tem que pedir perdão. Quando digo que vai depender apenas dela, significa que ela vai precisar mostrar que está preparada para se juntar ao grupo. Não apenas tecnicamente, mas em todos os aspectos que envolvem a seleção brasileira – explicou.
Por fim, Tadeu Saad acrescenta que uma nova chance à Juliana só não foi dada porque o Circuito Mundial estava em andamento e as duplas brasileiras estavam conquistando bons resultados.
- Não era momento para convocarmos ninguém além das que lá estavam. O circuito (mundial) estava a todo vapor e nossas parcerias estavam dando conta do recado. Não seria certo mudar de ma hora para outra. Vai ficar para uma próxima oportunidade – completou.
