As provocações das argentinas dentro da quadra já são comuns, e a situação nunca agrada quem está jogando contra. Neste domingo, após vencerem as brasileiras Lili e Carol Horta pelas semifinais no Pan-2015, Ana Gallay e Georgina Klug comemoram bastante a classificação para a final. Depois, vibraram ainda mais na zona mista, junto com membros da delegação, pulando e cantando.
A poucos metros dali, Lili viu a festa adversária. Evitando demonstrar irritação, mas chateada pela derrota, a brasileira desabafou e disparou alguns palavrões, ao ser questionada pelos jornalistas se o comportamento das adversárias na partida atrapalhou.
"Não (atrapalhou). Elas jogam assim contra todo mundo, isso não me irrita. Estou c... e andando. Temos que fazer a nossa parte. Elas podem gritar á vontade do lado de lá, f.... Temos que ter tranquilidade para superar qualquer adversário, faltou concentração", desabafou Lili.
Um pouco mais tranquila, Carol Horta também falou sobre a atitude da dupla da Argentina e minimizou a situação, explicando que as provocações do jogo deste domingo em Toronto são normais em outros confrontos que envolvem as "hermanas".
"Elas sempre fazem isso. Nos conhecemos muito, estamos sempre as enfrentando no circuito mundial. Às vezes, elas exageram, mas hoje não influenciou, não. Elas estavam até calmas. Costumam sempre provocar. Gritar olhando para você, abrir os braços na hora do saque, pedir para sacar em uma ou outra", afirmou Carol.
A vitória deste domingo colocou as argentinas em vantagem no retrospecto contra Lili e Carol Horta. Agora, em três partidas disputadas neste temporada, o,placar marca 2 a 1. Georgina Klug também falou sobre os confrontos com as brasileiras e ainda negou qualquer rivalidade, citando que elas têm boa convivência no circuito mundial de vôlei de praia.
"Na verdade, nossa relação é muito boa com todas as duplas brasileiras. Estamos sempre nos encontrando no circuito, conversamos e nos respeitamos. O Brasil fez um jogo muito bom, tem os que dar os parabéns a elas", disse a argentina.
